
31 mar
ter
•19:45
Wembley Stadium • Londres
14 jun
dom
•15:00
AT&T Stadium • Arlington
20 jun
sáb
•22:00
Estadio BBVA Bancomer • Monterrey
25 jun
qui
•18:00
AT&T Stadium • Arlington
Nos últimos anos, o Japão se consolidou como uma das potências mais consistentes da Ásia e chega a 2026 com a sensação de que pode dar mais um salto. Os Samurai Blue, novamente comandados por Hajime Moriyasu, mesclam uma organização tática muito bem trabalhada com um futebol rápido e técnico, sustentado por jogadores que brilham nas grandes ligas europeias. Depois de uma campanha de eliminatórias muito convincente, em que garantiu a vaga para a Copa do Mundo com antecedência, a percepção geral é a de uma seleção confiável, intensa e perfeita para quem quer viver ao vivo partidas em altíssimo ritmo.
Desde a sua estreia em Copas do Mundo, em 1998, o Japão não ficou de fora de nenhuma edição e, com 2026, já soma oito participações consecutivas. Seus melhores resultados vieram em 2002, 2010, 2018 e 2022, quando chegou às oitavas de final, com lembranças marcantes como a histórica campanha no Catar, em que derrotou potências europeias antes de cair nos pênaltis. Esse percurso mostra uma evolução constante: de seleção emergente a presença habitual do futebol asiático nas fases de mata-mata, sempre competitiva e muito difícil de ser batida.
No plano individual, a história recente do Japão é marcada por nomes como Hidetoshi Nakata, pioneiro na Europa e símbolo da primeira grande geração japonesa, e Keisuke Honda, o primeiro jogador do país a marcar em três Copas do Mundo diferentes. A nova safra é liderada por talentos como Takefusa Kubo e Kaoru Mitoma, atacantes criativos, verticais e muito bem trabalhados taticamente, amparados por um conjunto disciplinado e solidário. Esse equilíbrio entre lendas e ídolos atuais mantém vivo o selo dos Samurai Blue: esforço coletivo, espírito competitivo e a convicção de jogar sempre com honra e coração.
Para muitos analistas, o Japão chega à Copa do Mundo de 2026 como uma candidata muito séria a brigar pela vaga em um grupo exigente e, por que não, a sonhar em romper seu teto histórico. O sorteio colocou a seleção no Grupo F, ao lado de Países Baixos, Tunísia e do vencedor da Repescagem Europeia B, uma chave com estilos muito diferentes que vai obrigar os Samurai Blue a mostrarem sua melhor versão desde a primeira partida. Com os Países Baixos como favorita teórica, o Japão surge como a grande alternativa do grupo, impulsionado pelo crescimento recente e pela ambição que transparece tanto na federação quanto dentro do vestiário.
Para o Japão, o objetivo mínimo neste Grupo F é garantir a classificação para o mata-mata, de preferência sem sufoco na última rodada e sempre na briga pelas duas primeiras posições. Se conseguir impor seu ritmo acelerado, aproveitar a criatividade dos seus atacantes e manter a solidez defensiva mostrada nos últimos anos, os Samurai Blue querem chegar aos cruzamentos com confiança e com a sensação de que estão prontos para ir, pela primeira vez, além das oitavas de final.